O Professor e os Computadores no Ensino

1. Introdução  

2. O Professor Enquanto Utilizador do Computador 

2.1. O Professor e a Opção Pelo E.A.C. 
2.2. A Escolha do Material (Hardware) 
2.3 A Escolha de Software Educativo 
2.4 O Ambiente Físico 

3. O Professor e a Produção de Programas Educativos 

3.1. O Professor e os Sistemas de Produção Individual 
3.2 O Professor e os Sistemas de Produção em Equipa 
3.2.1 O Professor e a Equipa de Produção 
3.2.2 O Professor e a Elaboração do Programa 

4. O Computador na Educação (conclusão)

          As investigações confirma que os estudos sobre os efeitos do computador nos processos cognitivos, poderão contribuir melhor para compreender a mente humana. 

          Alguns autores defendem ainda que a excessiva formalização exigida pela programação pode atrofiar o raciocínio intuitivo (Stribel, 1983). 

          No domínio afectivo também não há unanimidade nos estudos feitos. 

          Para uns autores a utilização do computador gera um aumento de segurança provocado pelo maior poder de controlo sobre as coisas (Greenfield, 1984), para outros, leva a um sentimento de frustração (Coté, 1983) e de afastamento. Em relação à motivação parece haver unanimidade que um forte interesse inicial (característico da novidade) se segue um profundo desinteresse que só se supera quando o seu uso rotineiro se impõe naturalmente. Há também unanimidade em relação ao favorecimento de relações sociais positivas, sobretudo com o trabalho em pares. Em relação ao fomentar de desigualdades sociais, para alguns investigadores tal facto é evidente, pois a escola não pode concorrer com as possibilidades de algumas famílias. 

          Contudo parece confirmar-se que as vantagens do ensino por computador se fazem sentir essencialmente nos alunos oriundos de classes desfavorecidas ou de fraca aptidão intelectual. 

          Assim podemos concluir que os efeitos do computador na escola dependem de diversos factores. 
 

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