O Professor e os Computadores no Ensino

1. Introdução  

2. O Professor Enquanto Utilizador do Computador 

2.1. O Professor e a Opção Pelo E.A.C. 
2.2. A Escolha do Material (Hardware) 
2.3 A Escolha de Software Educativo 
2.4 O Ambiente Físico 

3. O Professor e a Produção de Programas Educativos 

3.1. O Professor e os Sistemas de Produção Individual 
3.2 O Professor e os Sistemas de Produção em Equipa 
3.2.1 O Professor e a Equipa de Produção 
3.2.2 O Professor e a Elaboração do Programa 

4. O Computador na Educação (conclusão)

2.4 O Ambiente Físico 
          Um dos aspectos importantes e muitas vezes negligenciado, para a integração dos computadores no ensino, refere-se ao ambiente em que são utilizados. De facto, muitas vezes não utilizamos os meios disponíveis porque não existem as condições físicas para a sua efectiva rentabilização. Num estudo realizado por Watson, D. (1987), este autor refere que as grandes dificuldades na utilização dos computadores na aula advêm, sobretudo, do facto de os professores se verem confrontados com mudanças radicais de estratégias, causadas por alterações importantes no meio em que se inserem. 

          Segundo vários autores (v.g. Barba, 1990; Bitter & Camuse, 1987; Vockell, 1989; Watson, D., 1990; Watson, J., 1990) poderemos considerar três ambientes físicos fundamentais que o professor deve considerar, nomeadamente, a sala de aula, um laboratório de informática, e um mini-laboratório na sala de aula. 

          No contexto da utilização de um computador na sala de aula o objectivo fundamental é o de fazer demonstrações e pequenos exercícios. 

          Desde que esteja assente sobre uma mesa com rodas, tem a vantagem de poder, se necessário, ser movido para qualquer ponto da sala (Barba, 1990). O local privilegiado para a sua localização é, no entanto, ao pé da secretária permitindo ao professor um maior controlo e aos alunos, uma maior visibilidade, se bem que esta será sempre relativa (Bitter & Camuse, 1987). Apresenta também algumas desvantagens importantes, nomeadamente a de reduzir as potencialidades educativas do computador (Watson, D., 1990), podendo tornar-se um instrumento pessoal do professor não dando oportunidade para uma utilização individual ou por pequenos grupos por parte dos aluno (Barba, 1990). 

Uma Folha Para A Frente