O Professor e os Computadores no Ensino

1. Introdução  

2. O Professor Enquanto Utilizador do Computador 

2.1. O Professor e a Opção Pelo E.A.C. 
2.2. A Escolha do Material (Hardware) 
2.3 A Escolha de Software Educativo 
2.4 O Ambiente Físico 

3. O Professor e a Produção de Programas Educativos 

3.1. O Professor e os Sistemas de Produção Individual 
3.2 O Professor e os Sistemas de Produção em Equipa 
3.2.1 O Professor e a Equipa de Produção 
3.2.2 O Professor e a Elaboração do Programa 

4. O Computador na Educação (conclusão)

4. O Computador na Educação (conclusão) 

          Os efeitos do computador a nível cognitivo, afectivo e social têm sido objecto de múltiplas investigações. Segundo (Olson, 1985), o computador deve ser visto não apenas pelas suas implicações nos processos cognitivos conhecidos, mas pelas possibilidades de gerar e promover o desenvolvimento de novos processos cognitivos. 

          Papert (1980), considera que o computador pode ajudar o estudante a estabelecer cominhos fáceis entre o concreto e o abstracto, quer dizer, é um "objecto transaccional", a sua acção não tem muito valor em si mesma, mas ajuda a pensar como resolver certas tarefas. 

          Outra questão é até que ponto as crianças atribuem ao computador um pensamento próprio e independente (Turkle, 1984), isso parece acontecer sobretudo quando se trata de jogos e não com a programação, que pelo contrário parece levar a compreender o "relativismo do conhecimento" (Olson, 1985). 

          Papert considera que os alunos têm tendência para pensar segundo um modelo do computador (procedimental, essencialmente), e isso pode ser útil e levar a reflectir sobre o próprio pensamento. Contudo isso poderá levar os alunos a interessar-se mais pelo "como se faz" e não "porque se faz" o que tem preocupado alguns investigadores (Stribel, 1983). 



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