O Professor e os Computadores no Ensino

1. Introdução  

2. O Professor Enquanto Utilizador do Computador 

2.1. O Professor e a Opção Pelo E.A.C. 
2.2. A Escolha do Material (Hardware) 
2.3 A Escolha de Software Educativo 
2.4 O Ambiente Físico 

3. O Professor e a Produção de Programas Educativos 

3.1. O Professor e os Sistemas de Produção Individual 
3.2 O Professor e os Sistemas de Produção em Equipa 
3.2.1 O Professor e a Equipa de Produção 
3.2.2 O Professor e a Elaboração do Programa 

4. O Computador na Educação (conclusão)

          O tempo necessário para o trabalho deste pequeno grupo, depende das características da equipa e do programa a realizar, mas um grupo que trabalhe durante mais ou menos uma semana, consegue produzir em média um programa, que ao ser utilizado pelo aluno, demore mais ou menos 1h 30, a 2 horas (Bork, 1984; 1985; Madeira, 1989). 

          Trata-se aqui fundamentalmente de definir a orientação pedagógica e consequente elaboração de um guião: 

  • a partir do plano inicial e dos resultados do trabalho de formação, definir-se-á a orientação e as especificações pedagógicas necessárias ao desenvolvimento do programa. Assim dever-se-á precisar não só o texto, a informação a constar do programa, como os possíveis gráficos e sua integração no texto. Por outro lado, deverá ser feita uma descrição e análise das possíveis respostas dos alunos e delineadas as decisões lógicas, a partir destas respostas, que permitirão, a cada aluno, uma aprendizagem individualizada. O resultado final do trabalho da equipa traduzir-se-á, num documento, um guião. 

  • A concepção do guião não é, sobretudo na sua forma, da competência particular do professor, basta que o elemento especializado em E.A.C. o saiba fazer correctamente para que o professor possa ir aprendendo a partir da observação. No entanto a forma utilizada que se tem mostrado mais vantajosa tem sido a de um Flowchart ou organigrama flexível (Bork, 1984). 
    Trata-se de uma maneira mais ou menos estruturada de apresentar todas as informações e decisões a constar no programa, que obedece a determinados símbolos e regras convencionais e que permite uma leitura mais fácil para os intervenientes da fase seguinte. Pode, por exemplo,
Uma Folha Para Trás
Uma Folha Para a Frente