Nasceu em 1932, na Covilhã. Diplomou-se em Engenharia Têxtil pelo Instituto Tecnológico de Bradford em Inglaterra. Foi professor de Desenho Têxtil. Vive actualmente em Lisboa.
Ernesto M. de melo e Castro é um dos nomes mais interventivos do Experimentalismo Português. Desde o início da década de 60, tem apresentado uma intensa e representativa actividade, quer no âmbito da criação poética, quer no campo da reflexão teórica sobre a poesia experimental, tendo sido, ni início, o seu principal teorizador.
Em 1962, a publicação de Ideogramas constitui um marco: trata-se do primeiro livro de poesia escrito em Portugal de acordo com os princípios programáticos do Concretismo. São patentes, num primeiro momento, as ligações de Melo e Castro aos concrestistas brasileiros (grupo de Noigrandes), mas a obra deste autor vai delineando um percurso singular que dialoga com referências intertextuais de outras latitudes. E. M. de Melo e Castro tem desempenhado um papel decisivo no que diz respeito à divulgação no estrangeito da poesia experimental portuguesa.
POESIA
1962 - Ideogramas
1962 - Objecto Poemático de Efeito Progressivo
1963 - Poligonia do Soneto
1065 - poem a l a poem
1968 - Versus-in-Versus
1971 - Álea e Vazio
1972 - Visão/Vision
1973 - Ciclo Queda Livre
1974 - Concepto Incerto
1975 - Resistência das Palavras
1975 - cara lh amas
1977 - Círculo afins
1979 - As palavras só-lidas
1980 - Re-Camões
1982 - Corpos Radiantes
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
1965 - Poemas Cinéticos
1965 - Ortofonias (com António Aragão)
1974 - Concepto-Incerto
1978 - Sínteses
1980 - Pedrologias (com A. Campos Rosado)
1980 - Delfas 2020 + Poesia Visual
1982 - Visão Segunda
PERFOMANCES
1965 - Concerto e Audição Pictórica
1967 - Conferência-Objecto
1982 - One Man Show
1985 - A Cena Impossível
VÍDEO
1985/1989 - Signagens