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Ernest Francisco Fenollosa (18 de fevereiro de 1853 - 21 de setembro de 1908) foi um professor estadunidense de filosofia e economia política na Universidade Imperial de Tóquio. Importante educador durante a modernização da Era Meiji, Fenollosa foi um estusiástico orientalista, e fez bastante para preservar a arte tradicional japonesa. Fenollosa era filho de Manuel Francisco Ciriaco Fenollosa e Mary Silsbee (Fenollosa), frequentou a Hacker Grammar School em Salem, Massachusetts, e a Salem High School, antes de se graduar pela Universidade de Harvard, na turma de 1874.
Estudou filosofia e teologia na Universidade de Cambridge. Após um ano na escola de artes do Museu de Belas Artes de Boston, período durante o qual se casou com Lizzie Goodhue Millett, ele viajou para o Japão em 1878 por convite do zoólogo norte-americano e orientalista Edward S. Morse, para ensinar econonomia política de filosofia na Universidade Imperial de Tóquio. Lá estudou templos antigos, altares e tesouros artísticos.

Em 1886, ele vendeu sua colecção de arte ao médico de Boston Charles Goddard Weld (1857-1911), sob a condição de que ela iria para o Museu de Belas Artes de Boston e, em 1890, ele retornou à cidade para ser curador do departamento de Arte Oriental. Lá, Fenollosa foi questionado sobre o motivo que o levara a escolher a arte japonesa para a exibição World Columbian Exposition, de 1893, em Chicago. Ele também organizou a primeira exibição de pintura chinesa de Boston, em 1894. Em 1896, ele publicou Masters of Ukioye, uma dissertação histórica sobre as pinturas japonesas e impressões coloridas exibidas no Edifício de Belas Artes de Nova York. Entretanto, seu divórcio público e o segundo casamento que se seguiu em 1895, com a escritora Mary McNeill Scott (1865-1954) ultrajaram a sociedade de Boston, levando à sua demissão do Museu em 1896.

Em 1897 ele viajou de volta ao Japão para aceitar o cargo de Professor de Literatura Inglesa no Colégio Superior Normal de Tóquio. Após 3 anos, ele, entretanto, retornou mais uma vez aos EUA para escrever e proferir palestras sobre Ásia. Seu trabalho de 1912 em dois volumes se concentra na arte anterior a 1800, mas oferece as impressões de Hokusai como uma janela de beleza após a arte japonesa se tornar moderna demais para o gosto de Fenollosa: "Hokusai é um grande desenhista, como Kipling e Whitman são grandes poetas. Ele já foi chamado o Dickens do Japão."

Após a morte de Fenollosa, suas notas não publicadas sobre poesia chinesa e drama Noh japonês foram confiadas por sua viúva ao poeta Ezra Pound que, com William Butler Yeats e outros escritores, usou-as para solidificar o crescente interesse na literatura do Extremo Oriente. Pound mais tarde finalizou o trabalho de Fenollosa com o auxílio do notável sinologista britânico Arthur Waley.

OBRAS
1896 - The Masters of Ukioye: a Complete Historical Description of Japanese Paintings and Color Prints of the Genre School, New York: The Knickerbocker Press
1912 - Epochs of Chinese and Japanese Art, London: William Heineman
1916 - "Noh" or Accomplishment: A Study of the Classical Stage of Japan, with Ezra Pound, London: Macmillan and Co.
1918 - The Chinese Written Character as a Medium for Poetry, composed by the Ernest Fenollosa, edited by Ezra Pound after the author's death
1915 - Cathay: For the Most Part from the Chinese of Rihaku, from the notes of the late Ernest Fenollosa, and the Decipherings of the Professors Mori and Ariga, London: Elkin Mathews







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