Nasceu em Limoeiro, Pernambuco, formou-se em Direito (no Recife) e inicia-se na produção de haikais nos anos de 1950, poemas concretos e criações visuais na revista concretista Invenção. Seu primeiro livro de poesia, Haikais & Concretos, foi publicado em 1960. Aliou a produção poética ao exercício das profissões de procurador do Estado e adido cultural em embaixadas brasileiras nos EUA, Canadá e Japão.
A sua obra poética inclui os livros 8 Haikais de Pedro Xisto (1960), Caderno de Aplicação (1966), Logogramas (1966), a e i o u; ou Vogaláxia (1966), Caminho (1979) e Partículas (1984). Os críticos Vinicius de Avila Dantas e Iumna Maria Simon afirmaram, sobre a obra de Xisto: "não tendo participado do Grupo Noigandres, Pedro Xisto aderiu ao Concretismo no final da década de 50, através da preocupação comum com a cultura oriental e com a Física Moderna. Sua obra está cindida entre acompanhar as últimas experiências concretas e produzir um verdadeiro manancial de haikais.
As suas composições — "logogramas" como preferia, aproximando-se da idéia dos ideogramas japoneses — estão hoje em toda e qualquer obra sobre o concretismo e as vanguardas verbas, em todo o mundo. Vale destacar a obra "as águas glaucas", a mais completa compilação da obra do autor, realizada por Bruno Bertrandis de Carvalho (São Paulo: Bertrandis & Vertecchia, 2006).