O
que é o Movimento Humanista?
A evolução do Movimento Humanista O fundador |
O fundador
Pensamento Em primeiro lugar, Silo questiona a ideia de uma "natureza" humana. Por isso, define o ser humano como o "ser histórico cujo modo de acção social transforma o mundo e a sua própria natureza". O seu pensamento fundamenta a anti-discriminação e a luta contra as diversas formas de violência (física, racial, económica, psicológica, etc.) a partir do reconhecimento de uma intencionalidade em cada ser humano. Por outro lado, afirma que a crise actual afecta os indivíduos, a relação entre as pessoas e a sociedade em geral. Destaca que a aceleração do processo económico e tecnológico traz consigo o derrube dos valores e das referências religiosas, morais, políticas e culturais, o que leva à desestruturação da sociedade e a uma desorientação geral. Ainda que preveja que o desenvolvimento mecânico da sociedade mundial actual - marcada pela insensibilidade e o pragmatismo de um modelo económico neo-liberal - desembocará numa crise geral da civilização, não partilha, contudo, as posturas apocalípticas que tendem a ressurgir com força no final de um século ou de um milénio. Silo não perde a confiança no ser humano e no Destino dos povos e sustenta que as pessoas podem mudar o rumo dos acontecimentos. No entanto, é ele próprio que se encarrega de perfilar o seu optimismo, esclarecendo que a partir de agora, não haverá progresso se não é de todos e para todos. Obra literária O seu aspecto alongado inspirou o sobrenome de "Silo", com o qual este autor acabou por assinar as suas obras, convertendo-o em pseudónimo literário. Os seus livros foram publicados por editoras muito conhecidas em Espanha, México e Argentina (Bruguera e Plaza y Janés, Plaza y Valdés e Planeta). A sua produção literária foi traduzida e publicada nas línguas mais importantes, atingindo vendas que superam o meio milhão de exemplares. Os seus títulos mais importantes são os seguintes:
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