Nos tempos conturbados da Guerra Fria, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos quis desenvolver uma rede segura para a troca de informações entre cientistas de diversas universidades. O resultado foi a criação da ARPANET. A principal característica desta rede estava na sua topologia. Existiam sempre caminhos alternativos entre cada dois pontos, permitindo o bom funcionamento da rede mesmo em caso de ataque nuclear. Graças à sua crescente popularidade, esta rede deixou de lado o seu objectivo inicial e começou a ser utilizada por todas as àreas industriais, comerciais, financeiras, educacionais bem como de lazer. A meio da década de 80, foi posta sob a responsabilidade da National Science Foundation e adoptou o nome que ainda hoje utiliza - Internet. Passados apenas dez anos e sob a tutela de outra instituição - Internet Society -, o crescimento foi tal que já interligava dezenas de milhares de redes e dezenas de milhões de utilizadores de todas as partes do mundo. Em 1989, Tim Berners-Lee, um físico do CERN, criou um conceito de representação da informação que facilitou todo o processo de consulta na Internet. O World Wide Web permitia a combinação de imagens, sons e outros componentes multimédia na representação da informação, em conjunção com o texto tradicional. Desta maneira e através de um programa especialmente criado para o efeito - o browser Mosaic - a informação era estruturada numa série de páginas de informação (ou páginas Web) ligadas entre si por referências especiais, ou links. Essas referências permitiam o salto entre uma série de páginas relacionadas entre si através de um simples toque do rato. Hoje em dia, a Internet proporciona uma série de serviços aos seus utilizadores, desde o correio electrónico, transferência remota de ficheiros, grupos de discussão variados e ligação remota a computadores. Permitiu, ainda, a introdução de conceitos como o tele-trabalho, o trabalho cooperativo, a video-conferência, etc.
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