A identificação unívoca de cada servidor na Internet é feita segundo um esquema de endereçamento baseado no grupo de protocolos TCP/IP. A cada servidor é atribuido um ou mais endereços IP, pelos quais vai ser identificado. Esses endereços consistem numa série de números inteiros separados por pontos. Os primeiros três números identificam a rede onde está o servidor, enquanto que o último identifica o servidor dentro da mesma. Mas como essa identificação não é fácil de lembrar e de utilizar, associa-se a cada endereço IP um endereço Web unívoco, que não é mais do que a concatenação dos dominios sobre os quais se encontra. Nos domínios superiores encontram-se as designações dos países onde os servidores se encontram (ex: pt - Portugal, it - Itália, uk - Reino Unido), bem como outras designações de organizações registadas nos Estados Unidos da América (ex: org, com, edu). Desta maneira é possível saber informações sobre o local e a organização onde um servidor se encontra analisando a lista de dominios do seu endereço.
Quando o utilizador tenta aceder a um servidor através do seu endereço Web, o mesmo é convertido no correspondente endereço IP. Com este endereço, máquina é identificada e o acesso já é possivel. Esta conversão é feita directamente nos servidores por um serviço da Internet chamado DNS (Domain Name Server). A atribuição dos endereços é feita por autoridades competentes neste campo. No centro da lista destas autoridades está a IANA (Internet Assigned Numbers Authority) que coordena a atribuição de endereços IP e respectivos dominios a nível mundial.
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