[ mobile benchmarking ]

1. Introdução
2. Medir o desempenho de um telemóvel
3. Benchmarking usando aplicações específicas
4. Benchmarking usando aplicações típicas
5. Quem se interessa
6. Presente vs. Futuro
7. Conclusões
8. Agradecimentos
9. Referências
10. Questões

Quando se pretende obter valores específicos sobre a performance ou características técnicas do telemóvel, usam-se aplicações específicas de benchmarking. Estes valores são relevantes para os fabricantes, que são os principais interessados em saber os valores do desempenho das suas máquinas.

Tendo em conta que são aplicações específicas para benchmarking, o interesse para o utilizador comum é por enquanto reduzido, já que a performance do dispositivo não é um ponto determinante da escolha. Isto leva a que também não seja um ponto importante para os criadores de software, visto que neste momento é mais importante saber qual o telemóvel com maior popularidade e não o que possui maior desempenho.

Um ponto forte destas aplicações reside no facto de fornecerem valores exactos sobre desempenho (velocidades de acesso à memória, por exemplo). No entanto, o ambiente de teste é simulado, não sendo o do uso real do telemóvel. Embora seja uma tentativa de simular esse uso normal, o resultado pode não reflectir com exactidão o que irá acontecer com a utilização das aplicações normais.

Uma das aplicações deste género disponíveis é o TaylorBench (http://www.poqit.com). Esta benchmark mede a performance do sistema através de diversos testes. Entre as características observadas estão os gráficos de baixo nível, RMS, CPU/VM (processador e Java Virtual Machine) e leitura/escrita de ficheiros, tanto locais como remotos (HTTP). O próprio autor refere que esta benchmark não tem muito interesse para comparar dois aparelhos do ponto de vista do utilizador, podendo interessar no entanto a criadores de jogos/software gráfico. O autor também “recomenda” ao utilizador que, para fins de medições de performance, recorra às aplicações que irá utilizar no telemóvel para poder observar a sua performance.

De um modo global, não há muitos programas de benchmarking específicos - e os que existem não estão muito difundidos - levando muitas vezes a que não se usem ou a que os próprios criadores de software escrevam os seus programas de benchmark "adaptados" aos seus interesses.