Quando compramos um computador guiamo-nos pelas especificações técnicas de modo a podermos optar por uma máquina que corresponda às nossas necessidades. No mundo dos telemóveis, onde a arquitectura interna não é revelada deliberadamente pelos fabricantes, não podemos basear-nos na performance dum telemóvel para a nossa escolha. Até há algum tempo atrás este nem seria um aspecto muito relevante, já que os telemóveis eram vendidos como uma "caixa fechada", onde o utilizador estava limitado ao software incluído. No entanto, com a recente integração de suporte Java (entre outras tecnologias), foi dada ao utilizador comum a hipótese de adquirir software por vários meios: Internet, portais WAP, etc. Esta possibilidade fez com que começasse a levantar-se uma questão: como medir o desempenho de um telemóvel? Em "O Império contra-ataca", Yoda diz "o tamanho não importa… julgas-me pelo meu tamanho?" para explicar a Luke que não se pode medir o poder de um Jedi apenas pela sua aparência. Este ensinamento, no entanto, é válido não só para os Jedis mas também para quem quer medir o desempenho de um telemóvel. Claro que, nesta altura, levanta-se uma pergunta… se aparência não importa, o que importa? Regra geral, quando se pretende determinar o desempenho de um computador, analisam-se alguns elementos importantes, como o processador, memória, placa gráfica ou o disco. Para determinar o desempenho de um telemóvel também podem ser efectuados testes semelhantes, adaptados à arquitectura interna de um telemóvel. Outra alternativa consiste na comparação entre a utilização do mesmo programa em dois dispositivos diferentes (algo possível com a tecnologia J2ME, por exemplo). |
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Pedro Amaro e João Martins © '03 |