1. Introdução
2.
Medir o desempenho de um telemóvel
3. Benchmarking usando aplicações específicas
4. Benchmarking usando aplicações típicas
5. Quem se interessa
6. Presente vs. Futuro
7. Conclusões
8. Agradecimentos
9. Referências
10. Questões


Quando compramos um computador guiamo-nos pelas especificações técnicas de modo a podermos optar por uma máquina que corresponda às nossas necessidades. No mundo dos telemóveis, onde a arquitectura interna não é revelada deliberadamente pelos fabricantes, não podemos basear-nos na performance dum telemóvel para a nossa escolha. Até há algum tempo atrás este nem seria um aspecto muito relevante, já que os telemóveis eram vendidos como uma "caixa fechada", onde o utilizador estava limitado ao software incluído. No entanto, com a recente integração de suporte Java (entre outras tecnologias), foi dada ao utilizador comum a hipótese de adquirir software por vários meios: Internet, portais WAP, etc. Esta possibilidade fez com que começasse a levantar-se uma questão: como medir o desempenho de um telemóvel?

Em "O Império contra-ataca", Yoda diz "o tamanho não importa… julgas-me pelo meu tamanho?" para explicar a Luke que não se pode medir o poder de um Jedi apenas pela sua aparência. Este ensinamento, no entanto, é válido não só para os Jedis mas também para quem quer medir o desempenho de um telemóvel. Claro que, nesta altura, levanta-se uma pergunta… se aparência não importa, o que importa?

Regra geral, quando se pretende determinar o desempenho de um computador, analisam-se alguns elementos importantes, como o processador, memória, placa gráfica ou o disco. Para determinar o desempenho de um telemóvel também podem ser efectuados testes semelhantes, adaptados à arquitectura interna de um telemóvel. Outra alternativa consiste na comparação entre a utilização do mesmo programa em dois dispositivos diferentes (algo possível com a tecnologia J2ME, por exemplo).


 

 

 

Pedro Amaro e João Martins © '03