Quanto ao meio de distribuição, os factores que determinam a escolha são o tamanho da aplicação, e a capacidade de aceder ao meio.
Disquetes
- Standart, fácil de duplicar em pequenas quantidades
- Baixa capacidade (<= 1.44 MB), acesso lento (aprox. 24 kB/S) , discos frágeis, difícil de duplicar em grandes quantidades
- Para ‘esticar’ a capacidade, pode usar-se compressão, o que obriga instalar para disco, mas resolve também o problema do tempo de acesso
CD-ROM
- Quasi-standart, discos robustos, replicação em grandes quantidades fácil e barata
- Boa capacidade (740 MB), boa taxa de transferência (a partir de 150 kB/s, tipicamente 1 MB/s)
- Filesystem (ISO 9660) pode ser acedido por vários sistemas operativos
DVD-ROM
- Tecnologia ainda emergente, semelhantes aos CD-ROM mas de maior capacidade (4.7 a 18.8 GB) e melhor taxa de transferência (a partir de 1.321 MB/s)
- Filesystem (UDF) pode ser acedido por vários sistemas operativos
Distribuição on-line
- Tempos de acesso baixos e imprevisíveis - dependem do uso da linha. Nos melhores casos (ISDN) um máximo de 8 KB/s
- Espaço disponível virtualmente ilimitado - é viável acrescentar um servidor de discos
- Permite actualizações constantes
- Streaming (audio e video) - não se espera que os dados cheguem por completo; são utilizados à medida que vão chegando, o que provoca falhas e pausas quando o stream é perturbado (análogo aos leitores portáteis de CD-DA - vulgo DiscMan)
- Buffering - os dados do stream entram no buffer à medida que chegam; quando o buffer já contém informação suficiente, os dados são utilizados a partir do buffer. Permite minimizar as falhas do streaming (ainda análogo aos DiscMan)
- Caching - os dados do stream entram na cache. Tem a vantagem de poder reutilizar os dados
- Segurança - torna-se necessário impôr medidas que impeçam o acesso à informação opor parte de visitantes indesejados, nomeadamente através de passwords, encriptação, e acesso restrito a partir de certos terminais tidos como seguros
- Pagamento - registar o acesso à informação por parte de cada utilizador, para efectuar cobrança de acordo com o consumo
Distribuição híbrida (on- e off-line)
O uso mais frequente deste tipo de distribuição encontra-se em aplicações em CD-ROM que vão actualizar-se à web. Esta técnica permite manter uma grande aplicação actualizada, até à próxima edição, que demora tipicamente 1 a 3 anos; permite ainda distribuir uma aplicação gigantesca, estando os conteúdos mais específicos on-line.
Sites web
Se a aplicação consistir num site web, os factores que entram em jogo são completamente diferentes.
A distribuição implica a existência do servidor (onde está armazenada a informação e programas) e do cliente (que consiste num browser). As páginas HTML, Java, Scripts (JavaScript, VBScript), plug-ins, são executados no cliente, enquanto que os CGIs e ASPs são executados no servidor.
Os CGIs permitem construir páginas dinâmicas, baseadas em bases de dados. Quando a informação é muita e semelhante, ou muito volátil, são os CGIs que permitem que a tarefa seja realizável. O browser chama o CGI com um pedido como parâmetro, e o CGI produz HTML com base nesse pedido.
Certas tarefas podem ser desempenhadas tanto por CGI como por Java e/ou Scripts. Por um lado, a utilização de CGI alivia o tráfego na linha, mas por outro exigem mais da máquina servidor; e ambos os factores pesam muito quando há muitos pedidos ao servidor. Há ainda a considerar que os programas executados do lado cliente podem não ser independentes da plataforma, enquanto que o funcionamento correcto do CGI pode ser garantido.