A capacidade de uma marca de água "sobreviver" a alterações na imagem varia de um método para outro, visto que não existe um standard universal. Embora a maioria dos programas de inserção de marcas de água "digam" ser capazes de resistir a uma quantidade infinita de alterações, a verdade é que existe um limite para esse número, antes da marca de água se tornar ineficaz. Para demonstrar algumas das limitações, realizámos alguns testes, usando o sistema da Digimarc incluído no Paint Shop Pro 6, que resumimos a seguir.

• Num dos teste que realizámos a uma imagem com marca de água, verificámos que ao reduzir drasticamente o tamanho da mesma, a marca ficava ilegível. O mesmo aconteceu quando fizemos uma rotação da imagem.

• Na conversão do formato da imagem não se registou qualquer alteração.

• Também não se registou qualquer alteração quando alterámos o brilho ou o contraste da imagem.

É de referir que o formato GIF não permite a inserção de marcas de água digitais.

Existem alguns programas que permitem remover as marcas de água digitais das imagens, como o Stirmark e o Unzign. No entanto a qualidade da imagem fica degradada. Podemos ver as diferenças nas imagens seguintes.

O método utilizado pelo Giovanni, uma aplicação de inserção de marcas de água, permite a remoção das mesmas, sem degradação da qualidade, com uma chave devidamente autorizada. Isto permite aos proprietários alterarem a informação codificada sempre que o entenderem.

Outra das limitações existentes refere-se aos sistemas de busca de imagens na Internet, para detecção de falsificações, como o Giovanni Scrambler ou o Markspider da Digimarc. Estes sistemas não conseguem detectar imagens que estejam em sites protegidos por firewalls ou password.

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