O método de criação de marcas de água inclui necessariamente duas fases:

• como é que a marca de água vai ser inserida;
• como recuperá-la para obter a autenticação.

No que respeita à inserção da marca de água, existem três opções:

• Spatial Domain Watermarks: esta técnica insere informação adicional à imagem usando transformadas espaciais. Exemplos:
• codificação "LSB" (Least Significant Bit)
• codificação "Texture Block"
• codificação "Patchwork"

• Transform Domain Watermarks: esta técnica transforma os dados para o domínio de uma das seguintes transformadas: Fast Fourier Transform, Discrete Cosine Transform ou Wavelet. A inversa dessa transformada contêm a informação final.

• Hybrids: mistura dos dois processos anteriores de forma a melhorar a robustez da informação final.

Na figura anterior pode-se ver as várias fases de inserção de uma marca de água. Na 1ª fase gera-se a informação que o proprietário que inserir. Depois essa informação é transformada, por uma das técnicas descritas anteriormente, para uma marca de água (2ª fase). A 3ª fase consiste em sobrepor a marca de água à imagem original.

Quanto à detecção das marcas de água, existem duas opções:

• Pública: qualquer pessoa pode detectar a marca de água. Este tipo é menos robusto que o privado porque é mais fácil de detectar onde a marca de água foi introduzida o que torna mais fácil a tentativa de falsificação.

• Privada: apenas o utilizador que sabe que a marca de água está inserida é capaz de a detectar.

Os métodos de detecção sem a informação original podem ser dois:

• "Não cegos": este método requer obrigatoriamente a imagem original e não marcada para detectar uma imagem marcada, mesmo que esta não tenha sido alterada.

• "Cegos": este método não requer a imagem original. Alguns métodos não são totalmente "cegos" porque necessitam da imagem original no caso da imagem marcada ter sido alterada.

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