O Pólo Aquático tem uma história que se espalha por séculos de uma forma ou de outra.

Inicialmente eram usados cavalos para jogar pólo. O jogo era uma versão de pólo moderno, jogado na praia, que acabava quando a maré alta chegava.

Esta versão do jogo foi eleminada no século dezoito, contudo, os Holandeses decidiram ganhar terra ao mar e as praias começaram a escassear: estes pedaços de terra foram chamados de polo dwr (em Holandes antigo), em virtude do desporto. Mais ainda, a tendência de jogar até ao último momento levou a críticas dos primeiros defensores dos direitos dos animais.

O jogo sofreu então uma forte facada na sua popularidade. O que antes era um desporto de reis, era agora um desporto em crise que apenas desejava não chamar as atenções. Enquanto os tradicionais tentavam evitar os defensores dos direitos dos animais, outro grupo de pioneiros formou um campeonato que lançou a primeira pedra do que hoje é, para nós, o Pólo Aquático.

Estes fundadores tinham jogado o pólo original. As suas capacidades para nadar tinham melhorado bastante e decidiram por esta "contra-indicação" a bom uso. Abandonaram o uso dos cavalos e criaram o Pólo Aquático Moderno. Mas mantendo o equipamento de montar a cavalo.

O século dezanove viu muitas mudanças no jogo, principalmente na bola; uma bexiga de vaca cheia de ar era usada no lugar do original puck. Por conveniência a maioria do equipamento de montar a cavalo foi abandonado ficando o capacete para evitar as lesões.

A popularidade do Pólo Aquático atingiu o apogeu na segunda metade do século dezanove, particularmente na França. O jogo mudou-se para terra, e era agora jogado em rios e lagos, onde o "Seine" proporcionava excelentes condições para a prática deste desporto. Os jornais traziam competições "spot the ball " de pólo aquático.

Hoje me dia, claro, tácticas e a tecnologia estão muito mais avançadas e as regras estão mais evoluídas. Apesar de parecer que a sua forma original desaparecera completamente, o pólo moderno é jogado por todo o mundo.

Texto original de Phillipe Parker