A localização estratégica numa "encruzilhada" de caminhos, o desenvolvimento da actividade mercantil e dos ofícios, a importância das funções eclesiásticas e administrativas assumidas pela cidade terão, desde há muito, marcado o ritmo de crescimento e configuração de Viseu.
Nela encontramos, ainda, testemunhos da ocupação romana, construções cuja origem remonta à idade Média, edifícios Quinhentistas, casas dos séculos XVII e XVIII, a par de edifícios públicos e casas particulares mais recentes, que podemos redescobrir num passeio a pé a partir do Rossio. Ao lado do edifício da Câmara Municipal, um pequeno jardim recorda a memória do poeta Tomás Ribeiro.
No caminho para a zona histórica, passamos pelo painel da azulejos de teor regeonalista que se encontra no Rossio, e subimos pelo Jardim das Mães.
Chegamos por uma das entradas da antiga muralha da cidade, que D. João I mandou reconstruir e ampliar após as lutas com Castela - Porta do Soar - à Rua Chão do Mestre que evoca a presença do Infante D. Henrique, primeiro duque de Viseu.
Estamos agora no Adro da Sé, com um conjunto majestoso: a Sé edificada sobre a original do século XII quando, no princípio da nacionalidade Portuguesa, a cidade integrou o Condado Portucalense e foi residência temporária do conde D. Henrique e de sua mulher D. Teresa.