5. A disciplina ATM e os desafios futuros

As condições de disciplina sob as quais o multiplexing estatistíco pode funcionar eficientemente nas redes ATM são uma àrea activa de investigação e experimentação nos meios académicos e industriais. Tem sido também uma fonte prodigiosa de publicações técnicas e considerações especulativas. As empresas de telecomunicações nos E.U.A., Europa e Japão, bem como muitas organizações de investigação e comissões de padronização estão a investigar activamente qual a melhor forma de fazer multiplexing estatístico de modo a que a largura de banda nas redes ATM seja utilizada eficientemente, e a qualidade das exigências do serviço de atrazos e percas para diferentes tipos de aplicações em tempo real e sem ser em tempo real, bem como para tráfico inconstante e contínuo seja também satisfeito durante os períodos de congestão. A razão porque este problema é tão estudado é porque se o requerimento da largura de banda de pico de todas as conexões está alocada, o ATM degenera para STM e não existe vantagem estatistíca ganha com a antecipação do uso da largura de banda.

Por isso, as publicações dos últimos anos no 'IEEE Journal of selected Areas in Communications' e o 'IEEE Network and Communications Magazines' são ocupadas com tópicos de fontes de alocação em redes de banda larga, fiscalizando o tamanho dos pacotes, corrigindo tráfico incorrecto, evitando congestão, controlando as redes ATM, e por último mas não menos importante, muitos modelos matemáticos e classificações especulativas sobre que aspecto deverá ter o tráfico integrado de banda larga do futuro e como é que será efectivamente manejado em estatisticas baseadas em sistemas de transporte de tráfico não determinístico tais como redes ATM.

Felizmente, estes são problemas que os forncedores de serviço ATM e os vendedores ATM, tais como as empresas de telecomunicações tem de resolver, e não os utilizadores. Os utilizadores basicamente tem acesso à rede ATM através de interfaces bem definidos e bem controlados chamados Interface do uso de rede (UNI-Unit Network Interface), e enviam dados para a rede baseados em especificações definidas pelo utilizador quando do seu setup. A rede posteriormente tentar assegurar a manutenção dessas exigências, e que os parâmetros da qualidade do serviço para a conexão sejam satisfeitos durante todo o período da mesma.


Quem efectua investigação?

Nos E.U.A., o ATM tem sido suportado e investigado pela subcomissão T1S1 (patrocinado pela ANSI). Na Europa, a investigação e o suporte tem vindo a ser feito pela ETSI, agora ITU-T. Existem diferenças mínimas entre os dois padrões propostos, mas é possivel que venham a convergir para o mesmo, a menos que as empresas Europeias e Norte-americanas insistam em ter dois padrões, tendo depois o 'prazer' de suportar as suas inter-operações. As diferença são no entanto pequenas e não colidem com os conceitos base aqui desenvolvidos. A organização de padrões internacionais CCITT também dedicou o grupo de estudo XVIII à banda larga ISDN com o objectivo de fundir as diferenças existentes e produzir um padrão global para os interfaces de redes de banda larga. Ainda não conhecemos as suas conclusões.


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