6. Tipos de UNI

É sabido que os fornecedores do serviço de rede ATM podem oferecer vários tipos de interfaces para as suas redes. Um tipo de interface que é provável que venha a ser popular entre as empresas que constroem routers e bridges para redes locais é um interface baseado em Frames. Um ou mais dos IEEE 802.X ou Frames FDDI podem ser suportados no UNI, com o frame para a célula ATM de conversão e reassemblagem sendo feita dentro do UNI nos pontos de fonte e destino respectivamente. Deste modo a porta para a rede local pode ser conectada directamente à rede Ethernet, Token Ring, FDDI ou outro interface LAN/MAN para o UNI, e estas duas LANs muito distantes ficam ligadas por uma rede ATM. Isto vai preservar o investimento feito nestes padrões e equipamentos, e permitir uma transição gradual para as redes ATM à medida que se vai alargando o mercado.

Um interface alternativo apto para manter-se actual a longo prazo, e para o qual o conceito de B-ISDN (Banda larga-ISDN) faz mais sentido é o interface directo no UNI com o padrão de pacotes ATM. Este interface pode lidar com subscritores de telecomunicações, comunicações de dados, e com equipamento informático directamente para a rede, e permite coordenar uma grande largura de banda para tráfio integrado de multimédia no futuro. Deste modo, não será por acaso que os pacotes 802.6 para a camada MAC das redes metropolitanas com protocolos DQDB (ver 3º trabalho) são muito semelhantes aos dos pacotes ATM.

É muito provável que as empresas apareçam (se já não o fizeram) a desenhar multiplexers ATM para interfaces UNI. Especialmente se o CCITT tiver sucesso na padronização da definição do interface para o UNI, será um incentivo adicional para este mercado. Os multiplexers com inteceptores múltiplos no lado do utilizador podem conectar ao ATM do lado da rede. Tal multiplexer irá esconder os detalhes do interface de rede ATM do utilizador, e proporcionar interceptores de células ATM com baixo custo, fáceis e simples de usar para estar ligados ao equipamento. As empresas com investimentos feitos em equipamentos STM tais como T1 e T3, irão provavelmente querer um interface T3 para o UNI, que permite-lhes lentamente integrarem-se na tecnologia ATM.

Tipicamente, uma rede ATM vai necessitar um agente de manutenção de rede para correr em todos os UNI que podem comunicar e trocar mensagens administrativas entre as ligações dos utilizadores e os UNI para o setup da sua conexão, ir a baixo, e correr o controle da carga usando protocolos de sinalização com os mesmos padrões.


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