O que podemos fazer?

Uns defendem que o aquecimento global é uma farsa, outros defendem que é real. Com qual teoria estás de acordo?

Os dados não mentem e a frequência com que ocorrem catástrofes naturais também não. Acreditar que estas alterações são cíclicas pode ser entendido como ignorância, como uma forma de viver sem ter um peso na consciência ou poderá estar relacionado com questões ideológicas. Podemos acreditar que estas mutações são “um embuste inventado pelos chineses para afetar a indústria americana”, como o senhor Presidente dos EUA, ou então, podemos descer à Terra e perceber que realmente algo de muito ‘grave’ se está a passar.

Foi na era da Revolução Industrial que este ‘problema’ começou a dar os primeiros passos. A produção em massa e a sua, consequente, emissão de gases com efeito de estufa estão no cerne da questão, mas o pior veio depois. O gosto pelo lucro obtido e a mentalidade capitalista, que aos poucos se foi enraizando nas sociedades, tem vindo acentuar a situação. Segundo o geofísico Filipe Duarte Santos, “a comunidade científica é consensual quando diz que as alterações climáticas têm origem na atividade humana e ainda não surgiu nenhuma teoria científica nova que ponha isto em causa”.

Prevê-se um aumento da temperatura que chegará a 1,5ºC até 2040, sendo que até ao final do século, o termómetro ultrapassará os 2ºC, comparativamente à temperatura registada em 1880.

Será tudo uma teoria da conspiração? Há vários jovens que acreditam que não. Que querem fazer parte da mudança. Que querem fazer mudança. Alterar mentalidades já não será fácil. Ainda impera muito a crença de que “eu sozinho não mudarei o mundo”, mas e se formos muitos? Se vamos a tempo de desacelerar este processo, não se sabe, mas se tentarmos poderemos dar mais uns anos ao nosso Planeta e também às gerações vindouras.

Desta forma, ficam aqui pequenas atitudes, que podem fazer uma grande diferença!