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Os artesãos africanos revelavam
grande perícia a fazer máscaras e esculturas de
madeira. As primeiras, como o exemplar encontrado
na Zâmbia, constituiam uma expressão criativa
de tradições associadas à dança, ao mito e ao
ritual. Em muitas zonas do continente, estas
máscaras ainda desempenham um papel importante
em rituais. Mascara
de madeira (actual), Zâmbia
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É fácil de perceber porque estes
grandes artistas africanos fascinaram uma
geração que procurava sair de um impasse ou
estava rendida à arte ocidental. Nem a
fidelidade à natureza, nem a beleza ideal, os
dois temas associados à arte ocidental,
preocupou os artistas africanos. As suas obras
possuiam algo que a arte ocidental perdeu no seu
longo percurso: a intensidade de expressão, uma
estrutura clara e uma simplicidade técnica. Máscara ritual da
tribo Dana,
África Ocidental (1910-1920)
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Máscara da tribo Punu,
Camarões |
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Máscara da tribo Ashanti,
Ghana |
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Máscara da tribo Fang,
Gabão |
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Máscara da tribo Guru,
Costa do Marfim |
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Máscara da tribo Ibo,
Nigéria |
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Máscara da tribo Tikar,
Camarões |
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Máscara passaporte* da tribo Ibiba,
Nigéria
* ver história das máscaras |
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Máscara passaporte* da tribo Tikar,
Camarões
* ver história das máscaras |
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Máscara passaporte* da tribo Tikar,
Camarões
* ver história das máscaras |
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Máscara passaporte* da tribo Tikar,
Camarões
* ver história das máscaras |
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Máscara passaporte* da tribo Tikar,
Camarões
* ver história das máscaras |
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O teatro No do Japão
associa a música, o canto, a dança e a poesia.
Um dos seus expoentes máximos foi o artista
Kan-ami (1334 - 1385). Sendo um passatempo
tradicional das classes dominantes, as peças No
eram representadas num palco vazio, o que
encorajava os espectadores a envolverem-se na
acção. O uso de máscaras contribuía para a
distanciação dos actores. Este tipo de teatro
ainda hoje é representado no Japão. Máscara No,
Japão
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Máscaras e cabeças em miniatura,
achados comuns em ruínas da civilização Koniag
(1400 - 1700), na costa do Alaska banhada pelo
Pacífico, parecem representar pessoas reais e
devem ter sido usadas em rituais xamanistas
destinados a curar pessoas ou de outro tipo.
Essas cabeças e máscaras eram usadas em bonecos
sem cabeça, o que permitia modificar as
identidades dos bonecos. Estes permitiam que as
crianças desempenhassem o papel de adultos e que
aprendessem a desenhar e a custurar. Máscaras Koniag,
Ilha de Kodiak, Alaska
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Máscara que representa um demónio
antropófago da montanha, com a face cheia de
sangue. É dos poucos vestígios artísticos dos
antigos inuits (povo indígena do
Alaska). Máscara de dança inuit,
Alaska (aprox. 1880)
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Máscara
ritual taoista em bronze em forma de
touro. China, séculos XI e X
(a.c.)
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Sinais do tempo do mundo antigo,
Chris Scarre, edições Dorling Kindersley
L'Homme et son histoire -
Préhistoire et Antiquité
edições Gründ
Histoire de L'Art
E.H.Gombrich, edições Gallimard
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