A Orquestra Típica e Rancho da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, como o próprio nome indica está inserida na academia coimbrã.
Esta, é uma das mais antigas academias do país, trazendo toda a tradição desde da sua fundação até aos dias de hoje.
É exactamente o reviver destas tradições, nomeadamente do Fado de Coimbra e do folclore que a Secção de Fado se propôs fazer aquando da sua criação.
Ensinar a cantar e sentir o Fado ou o ensino da guitarra de Coimbra, nem sempre agradava as mulheres inscritas na Secção de Fado, até porque, como manda a tradição, o Fado é cantado único e exclusivamente pelos homens.
Para comatar esta falta, criou-se então a Orquestra Típica e Rancho, onde se dança e canta o folclore de Coimbra.
Coimbra não tinha um folclore próprio, este era trazido pelas mulheres que viviam nos arrabaldes e vinham vender os seus produtos , nomeadamente as leiteiras, padeiras, lavadeiras…
A Orquestra Típica e Rancho, retracta fielmente os finais do séc. XIX princípios do séc.XX, quer nos trajes que enverga quer nas músicas que toca e dança.
O ex-libris de uma actuação da Orquestra Típica e Rancho (OTR) é sem dúvida alguma, o Vira de Coimbra, onde se pode ouvir:
Organiza anualmente dois importantes encontros de folclore, o primeiro em Novembro, durante a Latada, e o mais importante, com duração de dois dias a realizar no Jardim da Sereia, o encontro Nacional de Etnografia e Folclore, que está integrado na semana cultural da Queima das Fitas.
A OTR, não é apenas um grupo de Coimbra e para Coimbra, além de actuações em festivais académicos de folclore a nível nacional, a OTR participou e irá participar for a dos limites geográficos de Portugal, levando consigo o nome de Coimbra e suas tradições.