O DVB-T é o standard europeu de televisão digital terrestre que vem substituir as actuais transmissões analógicas. Mas, o standard mais avançado é sem dúvida, o norte Americano, que já admite uma norma para a HDTV (High Definition TV) para implementar a televisão digital de alta definição.

A alta definição é considerada “fundamental para os radiodifusores na implementação da TV digital”.

Na TV Digital, seja alta definição ou multiprogramação, a imagem é digitalizada, ou seja, transformada em séries que combinam com os dígitos 0 e 1, a linguagem binária dos computadores.

Mais canais, melhores condições de recepção e características de interactividade são algumas das vantagens que esta nova televisão nos apresenta. Em termos técnicos, baseia-se na digitalização da informação (imagens, som e dados) de acordo com a norma MPEG2 (a mesma usada na DVD - Vídeo) e pode resultar num tipo de emissão totalmente diferente daquilo a que estamos hoje habituados. Com este novo sistema, vai ser possível juntar aos conteúdos televisivos outro tipo de informação, como canais de rádio convencionais, canais de música temática e serviços de dados, além da recepção portátil e móvel sem as interferências de captação associadas à televisão analógica.

A utilização do espectro radioeléctrico torna-se, também, muito mais eficiente, sempre com uma ocupação inferior relativamente às actuais emissões. O que significa que, vai ser possível transmitir até seis programas no standard digital mantendo uma qualidade idêntica ao actual sistema PAL, com a mesma capacidade de espectro que hoje em dia precisa para transmitir um programa de televisão analógica. A tecnologia de compressão de imagem MPEG2, é a principal responsável por este aproveitamento.

Por outro lado, através desta compressão , vai também ser possível escolher e visualizar quatro programas, ao mesmo tempo que utilizamos o resto da banda para receber dados a alta velocidade.

O sistema DVB-T utiliza técnicas avançadas (de compressão MPEG-2, codificação e modulação OFDM) que permitem o processamento digital apropriado do sinal analógico, cujo resultado será uma reprodução de sinal de elevada qualidade, mesmo em condições adversas de propagação.

Para receber as emissões digitais hertzianas, o normal cidadão terá de ligar ao seu televisor uma espécie de sintonizador, o chamado “set top box”, já que a compra de um novo televisor capaz de captar emissões digitais e analógicas é um encargo incomportável.