Application Service Provider

A Tecnologia de hoje permite que as necessidades de ontem venham a ser um impulso nos negócios de amanhã. Quando a necessidade encontra a solução não pode ficar parada. Com as mudanças nos negócios, sendo puxados pela força da Internet , existem empresas que já passaram do tempo em que eram elas as únicas, para o tempo dos grandes concorrentes.

O problema começa a complicar quando se descobre que nenhuma empresa pode passar do real para o virtual sem uma estrutura e sistemas de Tecnologia da Informação adequados.

Mas um simples passar de olhos pelos preços dos sistemas é suficiente para levar o empresário mais valente a conformar-se com a ideia de que o seu pobre negocio não vai sair daqui inteiro.

Mas a mesma Internet que acelerou os processos também vêm em socorro deste empreendedor.

A solução que a Internet traz é permitir que diversas empresas utilizem simultaneamente uma mesma aplicação. Assim, sistemas que seriam inviáveis a PME , podem ser assim oferecidos na forma de uma enorme Vaca Leiteira.

Vêm ai os ASPs!

  O que é um ASP?

 A oferta dos ASP vai desde a "hospedagem" de aplicações até soluções chave na mão de subcontratação de serviços com "know-how" e recursos humanos, como por exemplo nas áreas de contabilidade, incluindo facturação stocks e processamento de salários. Para além de hospedar as aplicações, o ASP tem um conjunto de serviços que adapta essa mesmas aplicações às necessidades das empresas.

 De acordo com a IDC, um dos grandes desafios a longo prazo é a diferenciação da oferta de serviços.

 Os ASPs representam a nova geração de empresas de serviços associados à Internet e estão a revolucionar a forma como as organizações compram e acedem a aplicações e serviços informáticos.

Os ASPs vêm permitir ás empresas fazer o outsourcing das suas actividades de tecnologias de informação (desde software, ao hardware e conectividade e aos serviços) mediante um pagamento de uma renda mensal.

Estas aplicações fornecidas pelos ASP são bastante mais baratas para as empresas do que a sua implementação local .

Assim sendo as empresas tornam os seus custos mais controláveis e têm menos preocupações com a manutenção e actualização do software podendo reduzir os custos em recursos humanos internos.

 Por exemplo, uma PME que pretenda implementar uma aplicação de CRM mas não tenha infra-estrutura interna para suportar (em termos de equipamento e recursos humanos), pode subcontratar o serviço de aluguer da aplicação a um ASP, e dessa forma a PME pode concentrar-se realmente no seu negocio.

 A escalabilidade do serviço à medida que as necessidades aumentam é algo a que o ASP tem de responder, ou seja, não tem de ser resolvido através de compra de hardware adicional pela empresa. Basta apenas ter computadores com browsers e uma linha dedicada de acesso à Internet, com suficiente largura de banda para suportar transacções.

 Os aspectos mais críticos do conceito de ASP são a grande dependência da empresa na sua infra-estutura de comunicações, a garantia do cumprimento dos níveis de serviço (Service Level Agreements) acordados com o operador, e os receios associados à confidencialidade dos seus dados e à segurança no acesso às aplicações.

 Neste momento, as empresas escolhem o ASP ainda pelo reconhecimento da marca da aplicação, mas à medida que a oferta de serviços seja alargada, é provável que os acordos de serviço (SLA ou Service Lever Agreements) sejam o principal factor de decisão, porque a empresa quer ter uma garantia contratual do comprimento das condições do serviço em termos de disponibilidade, segurança e desempenho.

Segundo um estudo do mercado a principal ameaça dos ASP é a customização, ou seja, a adequação dos serviços ás necessidades especificas de cada empresa, daí que um factor critico de sucesso seja a posta numa base comum de funcionamento de funcionalidades para servir o maior número de empresas, sem perder tempo excessivo a parametrizar as aplicações de cada caso.

 Os operadores de telecomunicações tem todo o interesse no sucesso desta tecnologia, porque coloca nas suas redes um intenso tráfego de dados, capaz de gerar um aumento significativo das receitas. E para as empresas a vantagem do ASP é evitar que tenham grandes investimentos em TI e em contratação de pessoas, porque os custos tornam-se controláveis, são previsíveis.

A Portugal Telecom tem em curso diversos projectos para proporcionar serviços ASP às empresas portuguesas, desde os produtos de colaboração e sofware de gestão integrada, proposta pela PT Prime, e vão incluir inicialmente produtos de SAP(R/3) e da Microsoft (Exchange), até às aplicações pessoais e de produtividade avançados pela Telepac para as PME.

A definição dos níveis de serviço (SLA) para assegurar o cumprimento das condições de contrato e transmitir confiança às empresas, tem sido um dos aspectos mais complexos de todo o processo de arranque do ASP em Portugal. O contrato entre o operador ASP e o cliente tem de especificar itens como a disponibilidade do serviço de aluguer de software, os tempos de transacção, a manutenção e cópia de segurança dos dados, e é preciso definir penalidades para garantir esse nível de serviço.

O Novabase ASP é o primeiro "Quality of service ASP" a ser lançado em Portugal. As características principais deste modelo de ASP são a focalização exclusiva em aplicações corporativas (e.g., ERP, CRM…) e a prestação de elevados níveis de serviço tanto na fase de implementação da solução como na fase de exploração da mesma.

A Novabase assume a responsabilidade total de instalação, configuração, gestão, manutenção e upgrade dos equipamentos e software, ao mesmo tempo que a equipa de especialistas da Novabase permanece disponível para possibilitar ao cliente os serviços de formação customização e suporte requerido.