- O standard ATA
derivou do AT (Advanced Technology) propriedade da IBM®, que foi criado
no início da década de 80. A partir dessa data a velocidade
e performance do interface foi evoluindo através de avanços
na tecnologia ATA e a inclusão de novas funcionalidades.
- Em meados da
década de 80, a Western Digital integrou o AT interface num controlador
que podia ser instalado num disco rígido, permitindo assim eliminar
a necessidade de ter controlador de discos separadamente.
- Uma extensão
ao interface IDE, Enhanced IDE (EIDE), permite acessos mais rápidos
para aos discos Rígidos e suporta LBA (Logical Block Adressing) para
o endereçamento de discos maiores que 524 MB. As designações
IDE e EIDE foram gradualmente caindo em desuso a favor da designação
ATA.
- A extensão
ATAPI (Advanced Technology Attachment Packet Interface) foi acrescentada ao
protocolo ATA de modo a permitir que outros tipos de dispositivos periféricos
possam partilhar o bus ATA. Esta extansão define um pacote de protocolos
para o controlo de dispositivos como por exemplo CD-ROM,etc...
- Tal como no interface
SCSI existem várias variações do ATA, cada uma acrescentando
algo à anterior, mas mantendo sempre a compatibilidade com as anteriores:
- ATA-1:
A especificação original que a Compaq incluiu no Deskpro
386, que instituia o uso de uma configuração master/slave.
ATA-1 foi baseado no standard do conector ISA 96-pin que usa conectores
de 40 ou 44 pinos ou cabos. No caso do cabo com 44 pinos, os 4 pinos "extra"
são usados para o fornecimento de corrente a uma drive que não
tem fornecimento externo. Adicionalmente, ATA-1 permite o timing do sinal
para acesso directo à memory (DMA) e funções I/O
programáveis(PIO). DMA significa que a drive envia a informação
directamente para a memória, enquanto que PIO quer dizer que a
CPU gere a informação transferida. ATA-1 é normalmente
conhecida como IDE.
- ATA-2:
DMA foi complemente implementada a partir do ATA-2. As taxas de transferência
DMA aumentaram de 4.16 MBps no ATA-1 para 16.67MBps. ATA-2 possui gerenciamento
de corrente, suporte para PCMCI e dispositivos amovíveis. ATA-2
é frequentemente designada como EIDE (Enhanced IDE), Fast ATA ou
Fast ATA-2. O limite da capacidade máxima de discos rígidos
suportada aumentou para 137.4 GB. ATA-2 proporciona métodos de
tradução para CHS (Cylinder Head Sector) para discos de
tamanho até 8.4 GB. CHS é a maneira como o sistema determina
onde os dados são armazenados na disco. A razão para esta
grande descrepância entre o tamanho total do disco rígido
e o que o CHS suporta é devido ao tamanho de bits usado pela BIOS
(Basic Input/Putput system) para CHS, que tem uma comprimento fixo para
cada parte do endereço.
- ATA-3:
Com a adição de SMART (Self-Monitoring Analisys and Report
Technology), as drives IDE ganharam fiabilidade. ATA-3 acrescentou ainda
passwords para acesso a drives, proporcionado uma valiosa medida no que
diz respeito à segurança.
- ATA-4: Provavelmente
as duas maiores inovações nesta versão foram o suporte
de Ultra DMA e a integração do ATAPI (já referido
anteriormente). Com esta inclusão, o ATA-4 imediatamente melhorou
o suporte de média. O Ultra DMA aumentou a taxa de transferência
DMA dos 16.67 MBps do ATA-2 para 33.33MBps. Em adicção ao
cabo existente que usava 40 pinos e 40 condutores, esta versão
introduziu um cabo com 80 condutores. Os novos condutores eram de terra
entrecalados entre com os já existentes 40 condutores de modo a
melhor a qualidade do sinal. ATA-4 é também conhecido como
Ultra DMA, Ultra ATA e Ultra ATA/33.
- ATA-5: O
maior update no ATA-5 é a auto-detecção do cabo usado:
o de 40 condutores ou de 80. Ultra DMA é aumentado para 66.67 MBs
com o uso do cabo de 80 condutores. ATA-5 é também conhecido
como Ultra ATA/66.
- Hoje em dia existem
já novos updates que não referenciamos ainda nesta altura, como
o Ultra ATA/100 ou mais recentemente o Ultra ATA/133.
Arquitectura
de Computadores 2 - SCSI
vs ATA