Arquitectura Interna de uma Sega
Dreamcast
Pedro Freitas e Pedro Pinto
Com gráficos de 128 bits, a Sega Dreamcast foi a primeira
de uma nova geração de consolas.
Segundo a Sega ela era 15 vezes mais potente que a Playstation I e cerca
de 10 vezes mais potente que a Nintendo 64. A Dreamcast tornou-se assim
o mais avançado sistema de jogos do seu tempo.
Com um processador gráfico 3d desenvolvido pela PowerVR, a Dreamcast
consegue processar mais de 3 milhões de poligonos por segundo,
permitindo assim criar modelos 3D detalhados eem ecrãs de alta
resolução.
Um dos aspectos mais inovadores da Dreamcast é a inclusão
de um modem interno de 56kpbs que possibilita ao utilizador navegar
na Internet assim como jogar jogos "on-line".
Como suporte de armazenamento esta consola utiliza um formato proprietário
desenvolvido apartir do CDROM denominado o GD-ROM.
Outra das inovações da dreamcast foi a memória
visual que é básicamente uma fusão de máquina
e jogos portátil com um cartão de memória.
Em seguida apresenta-se um esquema representativo da arquitectura interna
da DreamCast:
Ao contrario do que se possa pensar, e como se pode observar no esquema,
o "coração" da Dreamcast não é
o seu CPU, mas sim o seu processador gráfico (PowerVR2) que inclui
um ASIC (Application Specific Integrated Circuit). Este circuito integrado
é o componente central de toda a arquitectura da consola. Exceptuando
a memória central, todos os acessos do CPU são feitos
através deste componente (desde os periféricos, modem,
GD-ROM, etc...).
Resumo das características da Dreamcast:
Processador: 32-bit RISC - Hitachi SH-4 a 200 MHz
Vídeo: 128-bit 100 MHz NEC PowerVR 2DC
Resolução: 640x480 or 320x240 interlaced
Cores: 24-bit (16,777,216) maximum, as well as 16-bit (65,536) mode
Rendering: 3,000,000 polígonos/seg
Memória: 16MB + 8MB + 2MB
Audio: 45 MHz Yamaha Super Intelligent sound processor
Formato dos jogos: GD-ROM (Gigabyte Disc) [formato proprietário]
Modem: 56 Kbps
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