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INTRODUÇÃO

 

Numa sociedade tão competitiva como aquela em que vivemos, em que a informação e o conhecimento têm uma importância crescente, a educação e a capacidade de aprender tornam-se um elemento altamente diferenciador no mercado de trabalho (e não só). Pessoas que, por alguma razão, como uma deficiência física ou a falta de acesso à informação, não as possuem, estão em desvantagem relativamente às outras. Por outro lado, vivemos num mundo cada vez mais informatizado, no qual os computadores e as redes se tornaram como um veículo privilegiado de transmissão e aquisição de conhecimento. Aqueles que não conseguirem lidar com eles podem ver o seu futuro profissional comprometido.

É comum, ao falar de educação, pensar em criancinhas. No entanto, é importante não esquecer que, também para os adultos, a aprendizagem é um factor fundamental, não só a nível profissional como também na vida pessoal e social. De facto, a velocidade das mudanças que ocorrem no mundo que nos rodeia obriga-nos a uma constante aprendizagem. Pensemos, por exemplo, num escritório que passou por um processo de informatização: os empregados necessitarão de saber como utilizar os computadores. Vai ter que haver um processo de aprendizagem para que cada indivíduo adquira esse skill. No entanto, pode haver pessoas que tenham problemas motores e, nesse caso, é necessário hardware adaptado para que, antes que possam aprender como trabalhar com um computador, possam conseguir aceder-lhe. Neste caso, hardware adequado ajuda a ultrapassar uma barreira, física, à aprendizagem.

Mas nem sempre as barreiras à aprendizagem podem ser removidas pela utilização de hardware adaptado. Crianças com problemas de aprendizagem causados, por exemplo, por situações de abandono familiar têm que ter outro tipo de abordagem. Estas crianças necessitam, antes de mais, de adquirir a estabilidade emocional e as estruturas mentais que lhes permitam aprender. Software produzido com o apoio de psicólogos competentes, pode ajudar grandemente estas crianças que cujos maiores problemas são, quase sempre,  os de criar laços de confiança e de se relacionar com outras pessoas.

Há ainda os casos de pessoas que não têm nenhuma incapacidade física ou psicológica que lhes barre a aprendizagem, apenas não podem aceder à informação. Pensemos no caso daqueles que vivem em países do terceiro mundo. A quase inexistência de professores qualificados e de material educativo impedem a aprendizagem da maioria desses indivíduos. A utilização, por exemplo, de uma rede informática permitir-lhes-ia aceder à informação apenas premindo algumas teclas.

Assim, a informática tem uma papel duplamente importante: o de ajudar estas pessoas na sua aprendizagem, através de software adequado, e o de lhes permitir o acesso ao mundo do trabalho que implique a utilização da Informática, através de hardware adaptado às suas necessidades. 

E entenda-se, isto não é um favor que está a ser feito. Estas pessoas são seres humanos e, tal como qualquer um de nós, têm direito a uma educação eficaz e adaptada às suas capacidades que, realmente, lhes permita aprender.