Centro Humanista das Culturas - Um projecto de DIVERSIDADE uma atitude de RECIPROCIDADE

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Objectivos:

No mundo de hoje, conviver com diferentes culturas é um facto diário. Por isso, pensamos que é necessário criam âmbitos de intercâmbio dessas ideias, crenças e atitudes que marcam as diferenças e podem ser encontradas no coração de cada indivíduo.

O Centro Humanista das Culturas é uma iniciativa que valoriza e promove a diversidade e multiplicidade culturais, respeitando as diferenças, repudiando a violência, rejeitando a guerra e afirmando a liberdade de ideias e crenças, valores que convergem na universalidade do ser humano e que devem ser alvo de diálogo e trabalho para todos aqueles que aspiram a uma sociedade pluralista.

Todas as pessoas têm o direito legítimo de pôr em questão o actual modelo de sociedade e lutar por um novo projecto de sociedade em que o ser humano é o valor central.

Neste sentido, o Centro Humanista das Culturas sente a necessidade de estruturar e fazer crescer este projecto multicultural de forma dinâmica e em constante mudança. Esclarece, estabelecendo diferenças entre a ajuda humanitária e a ajuda humanista, porque aqui não se trata de caridade por parte dos que colaboram e de passividade por parte dos que recebem. Também não se trata do trabalho das Organizações Não Governamentais, que funcionam até onde chega o orçamento que se lhes atribui e depois os projectos ficam paralisados por falta de recursos. O C.H.C. tem em conta a necessidade da reciprocidade e não a atitude passiva, mais ou menos nestes termos: "Você aprende, você é ajudado, então você ensina outros, você ajuda outros; você melhora a sua situação pessoal ou a do seu bairro, então você trabalha pelo benefício dos outros no seu bairro". Não se vão mudar as condições de vida pontualmente nem mundialmente se não se trabalha com gente que actue em termos de reciprocidade.

Uma das situações mais alarmantes sobretudo nos países europeus, é a dos trabalhadores imigrantes, sofrendo uma crescente discriminação que se acentua dia após dia, na medida em que os postos de trabalho se vão reduzindo nos lugares onde, a seu tempo, chegaram em busca de melhores condições de vida. Esta desafortunada situação faz com que os trabalhadores pobres autóctones entrem em confrontação com os trabalhadores pobres imigrantes, estabelecendo-se uma luta em que, finalmente, se aprofunda o abismo cultural, que gera fundamentalismos de todo o tipo.

É urgente unir forças e sensibilidades na direcção de uma sociedade aberta a todos e onde a diferença seja muito mais que uma afirmação pessoal. Seja um acto de convergência universal.


Se quiser saber mais sobre o CHC ou obter mais informações sobre as nossas actividades, contacte-nos.

Paz, Força e Alegria!