A alegria das crianças que descobrem o seu mundo no "Portugal dos Pequenitos" e as maravilhosas miniaturas de monumentos e casas típicas de Portugal.
A beleza tranquila da cidade abraçada pelos panoramas inesquecíveis
de Santa Clara.
Pela Alta, as ruas estreitas e cobertas de estendais, ofícios de outros tempos, pátios e arcos medievais, beirais floridos, raios de sol e esplanadas de onde se espreita o rio, a Torre, a Sé ou a boémia das "Repúblicas" onde os estudantes consagram as suas paixões e os seus ideais de independência.
Mas se a Alta de Coimbra é, por excelência, a área estudantil, a Baixa é o centro comercial. A rua de Sofia e a rua Ferreira Borges sempre cheias de vida e montras tentadoras.
A Praça do Comércio rica de história, igrejas, animação, relíquias e convidativas esplanadas.
Nas lojas de artesanato, ou na Torre de Anto, descobre-se a famosa loiça de Coimbra, pintada à mão, tal e qual, como nos séculos XVII e XVIII.
A caminho do Jardim Botânico, todo ele rodeado de arte
e exótico arvoredo, vê-se o monumental Jardim da Manga
e, mais acima, o gracioso e romântico Parque da Sereia. Por
perto, desperta-se o apetite com o cabrito assado à moda do Vale
do Mondego, a "chanfana"" de cabra assada em vinho tinto e, como sobremesa,
as queijadas, os manjares brancos, os pastéis de Santa Clara e as
arrufadas.
São séculos e séculos de História, cobertos por um lindíssimo manto de casario branco cruzado por mil ruelas, escadinhas, arcos e becos, que decoram toda esta bela e milenária Alta de Coimbra, de onde tudo se vê. A Sé Velha considerada como o mais belo monumento românico de Portugal. A Igreja de Santa Cruz, fundada há mais de oitocentos anos pelo primeiro Rei de Portugal - D. Afonso Henriques, que, enquanto Convento de Santa Cruz, foi o esplendoroso berço da renascença Coimbrã.
A Igreja de S. Tiago e a Praça do Comércio para onde convergem
as ruas medievais da Baixa Coimbrã. O Arco de Almedina e,
mais acima, subindo pelas escadinhas do Quebra-Costas, descobre-se
a Porta Manuelina do Palácio de Sub-Ripas e a Torre
de Anto.
A silhueta monumental da Sé Nova e o Museu Nacional Machado de Castro, famoso pelas suas colecções de pintura, escultura, ourivesaria, tapeçaria e pela elegância da sua Loggia panorâmica, ocupando o antigo Paço Episcopal do século XVIII todo ele assente num espantoso criptopórtico romano, relíquia preciosa do Fórum da Civitas Aeminium.
Depois, olhando o rio Mondego, vê-se logo ali, junto à sua margem esquerda a Igreja de Santa Clara-A-Velha, mãe secular do altaneiro e imponente Mosteiro de Santa Clara-A-Nova, repouso eterno da Rainha Santa Isabel, padroeira de Coimbra, de dois em dois anos, celebrada nas famosas e devotadas Festas da Rainha Santa.