O Professor e os Computadores no Ensino2. O Professor Enquanto Utilizador do Computador 2.1. O Professor e a Opção
Pelo E.A.C.
3. O Professor e a Produção de Programas Educativos 3.1. O Professor e os Sistemas de Produção
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1. INTRODUÇÃO
A importância da integração dos computadores na escola deve-se hoje não só ao impacto que esta ferramenta tecnológica tem na sociedade, às novas exigências sociais e culturais que esta impõe (Foell, 1983), mas também ao desenvolvimento da Tecnologia Educativa. No processo de integração dos computadores, diversos autores têm referido do papel do professor, sendo considerado como ponto crítico a sua formação (Anderson, 1990; Manion, 1985; Mendes, 1984; Roblyer, 1985; Rushby, 1981).
A falta e a necessidade da formação salientam-se por alguns
aspectos. De entre ele, de facto tem-se mostrado relevante as atitudes
dos professores em relação a esta nova tecnologia que têm
contribuído para os resultados, positivos ou negativos, do processo
referido (Roblyer, 1985, 42). Por um lado, uma desconfiança radical,
o receio do emprego ser posto em causa e, por outro lado, uma admiração
e um entusiasmo cego que leva a acreditar que o computador poderá
resolver todos os problemas com que o ensino se debate, são atitudes
dos professores que muitas vezes reflectem somente um desconhecimento em
relação à máquina e suas reais potencialidades
(Alves, 1987). Também acontece que os professores, na sua maioria,
não têm competências, não estão motivados
nem tiveram qualquer formação para lidar com esta nova ferramenta
e esta situação é agravada pelo confronto, a que na
maioria estão sujeitos, com alunos que dominam inteiramente a máquina
e com os quais os professores são, muitas vezes, obrigados a aprender
(Foell, 1983).
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